segunda-feira, 24 de maio de 2010

As tais borboletas no estômago

Impressionante o quanto as pessoas mudam.

Algumas deixam de ser chatas do dia para a noite. Outras passam a ser chatas.
Algumas pessoas fracas, diante de um problema, passam a ter a força de um gigante.

O destino nos prega peças e nos faz ver que ninguém é estático, todos mudam o tempo todo.
Eu um dia briguei com uma amiga que estava sofrendo por uma paixão, disse a ela que deveria ser como eu “INXONÁVEL”.

Dias atrás eu estava fuçando nos Orkut’s alheios, como de costume, e uma foto (uma simples foto!) me fez mudar.
Apenas vi um sorriso e tudo mudou. Eu, que antes era a tal inxonável, senti as tão famosas borboletas no estômago.
Eu, que antes me dizia uma doutora no assunto relacionamentos, me vi perdida diante dessa situação.

Eu, que antes chamei de boba uma amiga apaixonada, agora estou pedindo conselhos (e o pior: pedindo conselhos a ela!).
FATO que o destino se fez presente e me pregou uma baita peça.
Me fez ver que realmente nada é estável e que nunca sabemos tudo.

Estou mega confusa porque eu, que sempre fui a “expert” em relacionamento, não sei nem como demonstrar o que estou sentindo.

Alguém sabe como fazer para que as borboletas sumam ou com que ele me enxergue???? Ainnnnn

domingo, 23 de maio de 2010

FALANDO DE AMOR!!!!


É um pedaço do teu corpo entregue em outra alma,



É o pensamento que vaga distante, quando tu não estás presente.


É o jeito de falar com os olhos, sem precisar nada dizer,


É só se perceber o brilho, que ofusca a quem se busca...


É deixar vagar a mente...


É saber que mesmo distante, tens teu coração junto ao meu...


É saber que tu podes penetrar no meu corpo, sem precisar me tocar...


É sentir que estás perto, mesmo sem te enxergar...






É perceber que tu chegastes com o tempo...


Nos descaminhos que nos fizeram unir os corpos,


Como se as almas se encontrassem...


É sentir-se completo, pleno, cheio de forças e de sonhos...


É poder sentir teu toque, teu cheiro, teu gosto, teu ser...


É sentir o ofegar da tua respiração, quando encontra com a minha...






É saber que teu abraço, me sustenta e me ampara...


É ouvir tua voz trêmula, com medo da vida que me trouxestes até tu.


É ver que o tempo passou mais devagar para mim...






O Amor, o que é o Amor...


nessa vida sem rumo, sem tempo certo?


É o encontro da escuridão da noite, com os raios do sol...


É o nascimento da semente, que cresce para a vida...


Que faz crescer a flor, que exala o mais doce perfume...


E que se deixa morrer, para que dela outras possam nascer...






O Amor, o Amor é...


O encontro das gotas do mar, que fazem crescer as águas...


É a chuva que cai...


É o vento forte, que se mostra na tempestade...


É a brisa que te beija sempre ao amanhecer...


É o sol que brilha, lembrando que é hora de um novo amanhecer...






O Amor, o Amor é...






Como a vida, que começa devagar, nos passos incertos de uma criança...






Depois continua na incerteza de passos ainda mais incertos...


E por fim, se vê o caminho que o tempo não te deixou seguir


Por não ter chegado a tua hora...


E quando é a hora de Amar???


São todos os segundos que a vida te entrega,


São todas as manhãs que o dia te chama,


São todas as noites que o dia te cala.






É quando teu coração se prepara para dar,


Não esperando para receber...


É quando tu te entregas, sem medo de perder...


É quando tu consegues sorrir de tanto chorar...


É quando tu consegues se elevar dos sonhos...


É quando teus lábios murmuram o silêncio...


É quando tua voz penetra no espaço...


É quando tu sentes que chegou tua hora...


É quando as horas encontram seu tempo...


É quando um pedaço de mim se vai...


É quando percebo que tu já não vives em mim..






É então que busco encontrar os sonhos...


Para então poder ter a vida ao meu alcance...


Antes que eu não possa mais senti-la...


É tentar te encontrar na eternidade...


Para novamente poder te Amar...

Obs: Estou completamente Perplexa com esse sentimento de amar!!!!

terça-feira, 18 de maio de 2010

AMAR É UMA DECISÃO







O sábio recebeu a visita de um homem que dizia já não amar a sua esposa, e que pensava em separar-se.
O sábio ouviu...
Olhou-o nos olhos, disse apenas uma palavra,
e calou-se: Ame-a!

Mas eu já disse: Não sinto nada por ela!!
Ame-a, disse novamente o sábio.
E percebendo o desconforto do homem,
depois de um breve silêncio, o sábio explicou:
Amar é uma decisão, não um sentimento;
amar é dedicação e entrega.

Amar é um verbo e o fruto dessa ação é o amor.
O amor é um exercício de Jardinagem:
arranque o que faz mal, prepare o terreno,
semeie, seja paciente, regue e cuide.

Esteja preparado porque haverá pragas,
secas ou excesso de chuvas, mas nem por isso abandone o seu jardim.
Ame o seu par, ou seja, aceite-o, valorize-o, respeite-o, dê-lhe afeto e ternura, admire-o e compreende-o. Isso é tudo. Ame!!!

A inteligência sem amor, faz-te perverso.
A injustiça sem amor, faz-te implacável.
A diplomacia sem amor, faz-te hipócrita.
O êxito sem amor, faz-te arrogante.
A riqueza sem amor, faz-te avaro.

A docilidade sem amor, faz-te servil.
A pobreza sem amor, faz-te orgulhoso.
A beleza sem amor, faz-te ridículo.
A autoridade sem amor, faz-te tirano.
O trabalho sem amor, faz-te escravo.
A simplicidade sem amor, deprecia-te

A oração sem amor, faz-te introvertido.
A lei sem amor, escraviza-te
A política sem amor, deixa-te egoísta.
A fé sem amor, deixa te fanático.
A cruz sem amor converte-se em tortura.
A vida sem amor... não tem sentido.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

O Amor que se acabou




Quando foi que o amor se acabou e o príncipe virou sapo e a princesa desencantou?



Provavelmente depois de tantos beijos não dados, de tantos momentos deixados pro lado, de tanto monólogo de ambas as partes.


Em geral o amor assiste a própria morte e resta silencioso.


Ou ele grita por socorro e as pessoas se fazem de surdas.


O mais difícil no fim de um relacionamento é admitir que tudo acabou.


Há pessoas que insistem simplesmente porque não querem admitir o fim.


E caminham, vagarosamente, pela vida, vivendo o dia-a-dia como se não houvesse o depois.


Mas a vida não acaba quando morre um amor.


Ela simplesmente passa por uma transição que, como todas, é frequentemente dolorida.


Tememos as mudanças porque tememos o desconhecido.


Mas o que é o desconhecido?


Mesmo o dia de amanhã, não podemos tocá-lo até que ele chegue a nós, não podemos sabê-lo até que chegue o momento em que, mergulhados, precisamos vivê-lo.


Aceitar a morte, qualquer que seja, é reconhecer nossa vulnerabilidade diante da vida.


E somo seres orgulhosos por demais para querer reconhecer nossa fragilidade ante o que não podemos controlar.


E a vida não se controla.


Ela se abate sobre nossas cabeças e tudo o que podemos fazer é vivê-la o mais intensamente possível com todos os riscos e perigos que ela nos impõe, com toas as surpresas, que ela nos reserva.


Precisamos é tirar o melhor partido do que está nas nossas mãos e reconhecer que pra todo fim há sempre um recomeço.


Uma perda é quase sempre um ganho, é muitas vezes, a válvula propulsora para uma nova vida, uma nova história, um novo amanhã.